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A síndrome de Burnout é um distúrbio psíquico relacionado ao excesso de estresse e tensão emocional. Profissionais de áreas mais desgastantes como a saúde, a educação e a segurança são especialmente suscetíveis a ela.

O que é a Síndrome de Burnout?

O que caracteriza o Burnout é a sensação de exaustão física e mental extrema associada a uma sensação de estresse intenso. Esse distúrbio emocional está ligado principalmente ao excesso de trabalho.

É muito comum que pessoas que sofrem de Burnout trabalhem em ambientes altamente competitivos e exigentes. Além disso, a falta de tempo para descansar e relaxar também é um fator comum entre quem sofre dessa síndrome. 

Com o excesso de estresse, cansaço e pressão se acumulando de um lado e a falta de tempo para descontrair do outro, o resultado é uma exaustão física, mental e emocional intensa que pode ser incapacitante. 

As características pessoais também influenciam no desenvolvimento da síndrome de Burnout. Mas ela tem um caráter psicossocial que não pode ser ignorado.

Sintomas do Burnout

O Burnout não afeta só a esfera profissional. Seus efeitos prejudicam todas as áreas da vida do indivíduo, de maneira lenta e gradual. 

Por vezes, os momentos de crise e os sintomas mais severos só aparecem quando a pessoa já está extremamente sobrecarregada. 

Efeitos físicos

  • Cansaço constante;
  • Dificuldade para dormir;
  • Dores de cabeça;
  • Problemas digestivos.

Efeitos psíquicos 

  • Falta de atenção;
  • Dificuldade para se concentrar;
  • Problemas de memória;
  • Impaciência e irritabilidade;
  • Desânimo generalizado. 

Despersonalização

Outro sintoma distintivo do Burnout e que o distingue do estresse é a despersonalização. É como se a pessoa se sentisse desconectada de si mesma – do próprio corpo, das próprias emoções, como se fosse uma espectadora. 

Isso pode surgir como um mecanismo de defesa contra o estresse físico, psíquico e emocional, mas acaba distanciando a pessoa de si mesma e daqueles à sua volta. Assim, criar e manter laços emocionais também se torna mais difícil. 

Os episódios podem variar de intensidade e duração, mas costumam se repetir com certa regularidade.

Tratamentos para o Burnout

Dependendo do nível do esgotamento do profissional, pode ser necessário tratar o burnout com uma combinação de psicoterapia, medicação e mudanças na rotina.

Psicoterapia

Um dos tratamentos mais utilizados e eficazes para pacientes com Burnout é a Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC). 

Essa abordagem ajuda a identificar e reestruturar pensamentos e comportamentos disfuncionais que podem estar na base de uma baixa autoestima e autocobrança excessiva.

Mas outras abordagens psicoterápicas também podem ser utilizadas, de acordo com as características de cada pessoa, para melhor ajudá-la a construir estratégias para lidar com as causas e os sintomas do Burnout.

Medicação

A depender da severidade da síndrome de Burnout, pode ser necessário incluir um acompanhamento psiquiátrico no tratamento, especialmente quando ela está associada a outras condições, como ansiedade e depressão

A necessidade e a combinação de medicamentos precisa ser avaliada caso a caso pelo psiquiatra, de acordo com os sintomas apresentados, podendo incluir antidepressivos, ansiolíticos e outros medicamentos. 

Mudança de hábitos

Mudar a rotina que levou ao desenvolvimento da síndrome é um dos aspectos mais importantes do tratamento do Burnout.

Isso pode tomar diversas formas, como: 

  • Mudar o ambiente de trabalho
  • Diminuir a carga horária 
  • Organizar melhor as tarefas 
  • Encontrar um equilíbrio descanso-trabalho melhor
  • Praticar atividades físicas
  • Inserir mais tempo para descontrair na rotina

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